O intuito desse curso é proporcionar um conhecimento básico na " Arte de Contar Histórias". É direcionado para pessoas que desejam ser uma contador de histórias, ou para você que já é um contador de histórias. .
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

MÓDULO II - Porquê que contar histórias?



Objetivo:
Este módulo tem como objetivo propiciar ao interessado do curso a compreensão de como se portar no momento de se utilizar da história afim de proporcionar o encantamento e envolvimento da criança favorecendo a criatividade e a imaginação que constituem o desenvolvimento integral da criança.

O que é importante saber: É importante que o contador tenha consciência de que é necessário abordar com o grupo em que trabalha diferentes contextos/situações nas histórias, visto que através destas, as crianças passam a adquirir uma percepção/visão de mundo que constitui seu “eu”, favorecendo assim na sua aprendizagem, ampliando o seu repertório de conhecimento.


Como deve ser um contador de história....


Para que a história seja realmente relevante na vida das crianças, e envolvendo-as nos contos, é necessário que o contador se aperfeiçoe em alguns aspectos, visto que o contador de histórias deve possuir características que se enquadrem, para uma atividade satisfatória, tais como:
· conhecer a história
· não ter vícios de vocabulário
· ser criativo
· expressão corporal
· expressão facial
· entonação de voz
· ampla criatividade e imaginação
Esses são alguns aspectos (dinâmicas e características) dentre muitos outros que devem ser trabalhados pelo contador, pois contar história é um dos métodos mais eficazes de ensino, e portanto é indispensável que o contador esteja bem preparado. Afinal de contas ouvir histórias é um jeito fácil de entender a mensagem relacionada com a nossa vida.
Por isso, são necessários alguns cuidados para que a história seja contada da melhor maneira possível, reseltando de maneira positiva para as crianças.
Assim sendo, o contador precisa sempre olhar nos olhos das crianças, dando a devida atenção a cada uma delas, bem como usar vocabulário que seja acessível ao entendimento das crianças, ou seja, o contador deve usar palavras que as crianças conheçam, para que possam assim compreender aquilo que está sendo contado sem grandes dificuldades.
Além disso, para que as crianças se situem sobre os acontecimentos de cada história, procure citar lugares onde estão acontecendo as situações, ampliando assim o repertório de conhecimento da crianças em aspectos geográficos.
É interessante também que o contador se utilize de diversos recusros áudio visuais, tais como: cartazes, transparência, filmes, objetos, painéis, fantoches, e músicas, conforme serão abordados no Módulo II, para quem tiver interesse.
Essas estratégias são necessárias para aproximar ao máximo a crianças da história contada, como se aquilo que ela está ouvindo fosse realidade, causando encantamento e fascinação nas crianças que estão ouvindo a história.
Além disso, esses recursos integram as crianças nas histórias, motivando-as a se interessar cada vez mais por histórias, e considerando que as histórias influenciam e favorecem no ensino das crianças, é fundamental que essas encantam-se cada vez mais com essa prática.
O contador também deve narrar a história em ordem direta (eu), dramatizar, sequenciar, recordar e atualizar a história sempre que possível, procurando saber o contexto daquele grupo que irá trabalhar, para que selecione os tipos de histórias, quais abordagens ideais, adequando-as sempre ao público-alvo.
Abramovich (1994) chama atenção para o fato de que ao ouvir uma história a criança dá seu primeiro passo rumo a sua formação psicológica, por isso necessita ouvir muitas histórias para despertar seu imaginário, bem como para
buscar respostas a tantas perguntas descobrindo o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos. Sua identificação com os tantos personagens, com a maneira como estes resolvem seus conflitos e assim esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a solução delas.
Nesta perspectiva Abramovich ressalta que:
É ouvindo histórias que as crianças sentem emoções importantes como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve, assim, sentem e enxergam com os olhos do imaginário. (ABRAMOVICH, 1994, p.17)
As histórias nos permitem conhecer e criar mundos fantásticos, repletos de seres mais extraordinários e das sensações mais diversas, sem elas, sentimentos, encantos, belezas, e ensinamentos se perderiam no tempo.
Várias são as formas de reconduzir o barco da história na direção mais eficaz do sucesso da aventura humana. Daí a grande importância do contador e seu ato de contar histórias.

Referência:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil – Gostosuras e Bobices. 4.ed.São Paulo: Scipione, 1994.

Plano de aula:


Objetivos: Esta aula tem como objetivo atentar o contador de histórias de estratégias que deve possuir para contar histórias de modo que resulte no envolvimento e fascinação das crianças.

Materiais utilizados: multimídia: slides com explicações das características e aperfeiçoamentos que deve ter a pessoa que pretende ser um contador de histórias e vídeos com diferentes contadores de histórias, para que as pessoas que estejam fazendo o curso percebam a real importância de fazer adequações de acordo com cada grupo em que trabalhará.

Tarefa:

  • Fórum – A proposta de atividade para esse Módulo consiste na postagem de fóruns sobre o que aprendeu sobre contação de histórias, indicando os aspectos positivos e negativos do curso, de modo que todos os envolvidos interajam.

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