O intuito desse curso é proporcionar um conhecimento básico na " Arte de Contar Histórias". É direcionado para pessoas que desejam ser uma contador de histórias, ou para você que já é um contador de histórias. .
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

INFORMAÇÕES

Duração do Curso: 30 dias - sendo realizado bimestralmente


Certificado: O certificado de conclusão só sera enviado após a realização de todas as tarefas e a participação ativa curso (chats, fóruns...).


CONTATO:

Caso se interesse pelo curso mande um e-mail para :

aartedecontarhistorias@historias.com.br

Entraremos em contato para maiores esclarecimentos.

INTRODUÇÃO

Qualquer um pode contar histórias é do ser humano Entretanto os contadores de histórias mais antigos, os bardos, impregnavam ao conto imagens ricamente detalhadas, com o intuito de produzir efeitos especiais na mente de quem os ouvissem. Depois de muito meditarem, sobre a história que seria narrada, discursavam de maneira condizente à audiência, ou seja, procuravam “ falar a língua” dos ouvintes a partir dos olhos da imaginação, para posteriormente conduzir o espírito dos mesmos para muito bem onde ele, o contador de história queria. Um eficiente contador de história freqüentemente descreve, através de imagens e ações as personagens, o estado interno de consciência, o caráter dos mesmos.
A história passa a ser, então um espelho que reflete aspectos específicos do mundo inteiro. Considerada, por muitos, uma arte interpretativa, a arte de contar histórias, pode ser aplicada em todas a profissões, além de ser utilizada também para restabelecer a harmonia, ilustrar questões, informar, criar um tipo de humor e gerar clímax. É uma forma estética e espiritual de comunicação que muda de acordo com as circunstâncias do conto.A palavra ganha corpo e o gesto também! Esse processo pode parecer fácil e espontâneo, mas, como toda a arte, exige treino e prática.

MÓDULO I - O Contador de HIstórias

Podemos considerar que a história no contexto da criança é muito importante, para o seu desenvolvimento e pode ser utilizada também como um recurso para o processo de educação musical. Nessa perspectiva a forma de se contar as histórias pode se alterar de acordo com a utilização da voz, do corpo ou outros objetos para ilustrar sonoramente a narrativa. (BRITO, 2003).

Sendo assim, existe a possibilidade de [...] pesquisar e experimentar os mais diversos sons vocais: imitar as vozes de animais, o barulho da água, do trovão, o som de instrumentos musicais, o ruído de portas abrindo ou fechando, o ronco de motores...Também podemos explorar os sons produzidos com o corpo [...] (BRITO, 2003, p. 163).

Dessa forma para ilustras a proposta vamos evidenciar uma atividade possível de ser realizada com crianças.

Um homem vinha andando calmamente pela rua (batida na perna, com velocidade moderada) quando avisou, do outro lado, um cavalo que vinha trotando (reproduzir o trotar do cavalo batendo palmas, batida da mão esquerda na perna esquerda, batida da mão direita na perna direita).Ele se distraiu olhando o cavalo passar e nem percebeu quando um pingo de chuva caiu sobre si (batida leve do dedo indicador na palma da mão).Não demorou e caiu uma tempestade (palmas com as pontas dos dedos, batidas dos pés para os trovões etc). O homem saiu correndo (batidas nas pernas aumentando a velocidade) etc. (BRITO, 2003, p. 163).

Outras formas de utilizar a música e o som como recurso para aprimorar a contação de história está em [...] sonorizar histórias usando objetos e materiais sonoros, aproximando-se dos recursos empregados nas antigas radionovelas, na época em que não havia televisão, e o ouvinte, ao escutar, imaginava toda a situação, enriquecida pela sonoplastia. (BRITO, 2003, p. 163).

A sonoplastia tenta aproximar-se dos sons que pretende ilustrar com a maior precisão possível, usando, para tanto, materiais variados.Exemplo: bater uma casca de coco na outra, ou no chão, pode imitar muito bem o trotar de cavalos. (BRITO, 2003, p. 164).

Instrumentos musicais também podem ser utilizados para o desenvolvimento das atividades com histórias.São exercícios de percepção e discriminação auditiva que apuram a sensibilidade e a escuta, além de estimular a imaginação e a criatividade. (BRITO, 2003, p. 165).

Quanto a prática do profissional pode variar as ações sendo que o educador pode contar a história e realizar o som ou contar a hístórias e outra pessoa tocar os instrumentos.

Transcendendo a idéia de sonoplastia, conforme já abordamos anteriormente, é possível utilizar uma história ou situação para realizar uma improvisação ou composição musical.Os dois trabalhos se assemelham, mas, neste caso, a ênfase muda: com base numa história determinada, escolhe-se um timbre para representar sonoramente cada personagem, sem a intenção de imita-la, aproximando-se dos jogos de improvisação, conforme a descrição anterior. (BRITO, 2003, p. 167).

[...] As bandinhas por imitação têm sua importância, mas é preciso ampliar o trabalho incluindo a criação e a elaboração de arranjos junto com as crianças. (BRITO, 2003, p. 173).

Antes de tudo, é importante que os educadores e educadoras se sintam capazes de criar arranjos simples e adequados ás possibilidades de realização musical das crianças, pois só assim poderão inserir seus alunos nesse importante e gostoso processo de criação. (BRITO, 2003, p. 173).

[...] E, embora o verbo improvisar tenha vários sentidos, para improvisar é – sempre – necessário articular o pensamento, as idéias e as ações; conhecer e contar com um repertório de informações a respeito do assunto; estar alerta, animado, com iniciativa e criatividade para relacionar, fazer, inventar. (BRITO, 2003, p. 149-150).

Improvisar envolve uma séria de capacidades, não se limitando a realização superficiais, sem planejamento ou organização.

A improvisação musical das crianças é seu modo de brincar e de se comunicar-se musicalmente, traduzindo em sons seus gestos, sentidos, sensações e pensamentos, simbolizando e sonorizando, explorando e experimentando, fazendo música, história, faz-de-conta, jogos... . (BRITO, 2003, p. 150).

Portanto, ressaltamos não devemos negligenciar o fato que o contador de história deve constantemente buscar o aprimoramento para ampliar o seu repertório e entender as especificidades dos assuntos tratados que no caso permeia na música e na contação de história.

O que é importante saber: Uma das teorias bastante acessíveis ao novo contador de histórias é a identificação do conto como o corpo humano, apresentada por Gislayne Avelar Matos (em O Oficio do Contador de Histórias -Ed.Martins Fontes):
. O esqueleto- a trama essencial, o que sustenta o canto, a sua principal mensagem, o que ele pretende passar.
. Os músculos- as imagens que o contador utiliza para desenvolver a trama- objetos, elementos cênicos, efeitos sonoros, a músicas.
. O sangue e a respiração- a interpretação dada pelo contador- o ritmo, as pausas, a expressão corporal, a expressão verbal.
. O coração- o contador faz bater o coração da história quando dá o sentimento à trama através de seus personagens. E, principalmente, quando, ao olhar nos olhos do ouvinte, faz pulsar o conto “de coração para coração”.
NA África, aonde a tradição oral é uma importante característica cultural, costuma-se dizer que “quando morre um contador de histórias, é mais uma biblioteca que se queima”.
. O Espaço
Criar um espaço aconchegante, com boa acústica, sem interferência sonoras estremas é fundamental para que a Hora do Conto se estabeleça.
Um bom recurso é a delimitação do espaço cênico, onde o contador atua sobre um tapete o tecido. Pode se utilizar diversos recursos como tecidos com tramas diferenciadas, às vezes com linhas brilhantes, ou mesmo tapetes feitos de retalhos.
O público deve estar muito bem acomodado. As rodas de histórias devem ser montadas com almofadas, para que o público possa usufruir confortavelmente do evento.
É importante a proximidade física do contador de histórias com o público.

. Como recepcionar o ouvinte
É fundamental prepararmos um clima tranqüilo, para que o publico posa desligar-se do mundo externo e embarcar inteiramente na viagem do conto. A utilização de música de recepção, ou até mesmo, uma iluminação diferenciada pode oferecer boas condições.

. A magia se estabelece
O local e o clima já foram preparados. O público está sentado confortavelmente à espera do sinal.
Estabelecer o sinal através de um som especial traz a sensação do portal que se abre. É importante a utilização de instrumentos com sons variados, como o carrilhão, o sino, que determinam a chegada da magia.

. Dando vida ao conto
Ao interpretar uma história, o contador necessita de:
. Reconhecer a estrutura do texto, a partir da apropriação da história e de suas nuances- o começo (apresentação dos personagens e do local onde a história acontece), o meio (desenvolvimento do enredo principal, apresentação do conflito), o fim (a solução -o desfecho)
.O olhar

–Penetrar nos olhos do ouvinte, desvendando a chamada “quarta parede”, aquela que delimita a encenação exclusivamente ao palco.Este olhar também pode ser dirigido para dentro do próprio contador, para que ele possa perceber o que Paulo Freire classifica como fundamental ao comunicador: “como estou sendo para ser?”
. A expressão corporal

-Mostrar-se inteiro, perceber-se completamente envolvido com a história, desde a expressão facial até o andar -um corpo pulsante, envolvente, dinâmico.
. A expressão verbal

– A clareza da emissão vocal, a escolha da palavra para o perfeito entendimento do conto.
. O ritmo

– É um elemento fundamental para garantir a atenção do público.
Podemos dizer que o texto funciona como uma partitura e o contador é o seu regente.Para isso, é importante que o contador perceba as diferentes “climas” ou “momentos” que o texto propõe.
. Os cenários
Mostrar onde a história acontece, usando e abusando da criatividade na escolha dos materiais. Não é necessário um cenário explicativo, mas sim, instigativo, onde o público fique curioso para saber o que virá daquele lugar. É eficiente a utilização de tecidos e de ilustrações com texturas diferentes. O bom e antigo flanelógrafo (uma estrutura de madeira forrada com feltro preto) é muito bom para a criação de cenários, pois as ilustrações podem ser afixadas e removidas com facilidade.
. Composição dos personagens
A composição física do personagem deve refletir as suas características fundamentais: a expressão corporal, a expressão verbal, o ritmo, as pausas. Um excelente recurso é a apresentação do personagem através de um objeto que simbolize a sua essência (um pássaro pode ser apresentado como uma pena), ou ainda, utilizar uma concepção de história onde todos os personagens venham de um mesmo universo. Por exemplo: em um conto que fale sobre alimentação, apresentar os personagens a partir de utensílios de cozinha, ou como frutas e legumes. Outra possibilidade é a utilização de sons para caracterizar os personagens. Motivar o público a imaginar, instigá-lo na criação de um personagem em sua cabeça.
. Os efeitos sonoros
Um ótimo recurso utilizado largamente na época das radionovelas, possibilitando a criação de um cenário sonoro. Por meio dos efeitos das ações dos personagens ganham mais coloridos e os acontecimentos ficam mais reais – uma chuva acompanhada de trovões feitos com materiais inusitados (bexigas, placas de radiografia), passos, asas feitas com movimentos de folhas de jornais. Enfim, este é um criativo universo que desperta ( e muito!) o interesse dos ouvintes.
. Optando pela não utilização de materiais e a valorização da narrativa
A não utilização de materiais ilustrativos na composição de cenários e personagens implica no detalhamento dos elementos que possibilitem ao ouvinte compor estes elementos.Explorar cada ambiente e cada personagem, valorizando as sensações e sentimentos que eles possam despertar: “Era uma casinha azul, no fim da rua.N frente um pequeno jardim com rosas brancas e vermelhas. Na janela ,uma cortina xadrez e ,sobre a mesa, um vaso com flores amarelas muito perfumadas.”
. A interpretação
Não é necessário que o contador de histórias seja formado em artes cênicas, mas é fundamental que ele seja disponível ao jogo dramático, a oferecer seu corpo como instrumento do lúdico, a buscar a apropriação da palavra como forma insuperável de sentir-se pertencer no mundo. Para a interpretação dos personagens é importante que o público perceba as características individuais, suas especificidades expressas em gestos, forma de falar, olhares.

Tarefa:

  • A proposta desse módulo é que os participantes criem uma aula de como ensinar as pessoas a contar histórias. Em seguida enviar para o contato presente nesse site um vídeo com o conteúdo proposto.

MÓDULO II - Porquê que contar histórias?



Objetivo:
Este módulo tem como objetivo propiciar ao interessado do curso a compreensão de como se portar no momento de se utilizar da história afim de proporcionar o encantamento e envolvimento da criança favorecendo a criatividade e a imaginação que constituem o desenvolvimento integral da criança.

O que é importante saber: É importante que o contador tenha consciência de que é necessário abordar com o grupo em que trabalha diferentes contextos/situações nas histórias, visto que através destas, as crianças passam a adquirir uma percepção/visão de mundo que constitui seu “eu”, favorecendo assim na sua aprendizagem, ampliando o seu repertório de conhecimento.


Como deve ser um contador de história....


Para que a história seja realmente relevante na vida das crianças, e envolvendo-as nos contos, é necessário que o contador se aperfeiçoe em alguns aspectos, visto que o contador de histórias deve possuir características que se enquadrem, para uma atividade satisfatória, tais como:
· conhecer a história
· não ter vícios de vocabulário
· ser criativo
· expressão corporal
· expressão facial
· entonação de voz
· ampla criatividade e imaginação
Esses são alguns aspectos (dinâmicas e características) dentre muitos outros que devem ser trabalhados pelo contador, pois contar história é um dos métodos mais eficazes de ensino, e portanto é indispensável que o contador esteja bem preparado. Afinal de contas ouvir histórias é um jeito fácil de entender a mensagem relacionada com a nossa vida.
Por isso, são necessários alguns cuidados para que a história seja contada da melhor maneira possível, reseltando de maneira positiva para as crianças.
Assim sendo, o contador precisa sempre olhar nos olhos das crianças, dando a devida atenção a cada uma delas, bem como usar vocabulário que seja acessível ao entendimento das crianças, ou seja, o contador deve usar palavras que as crianças conheçam, para que possam assim compreender aquilo que está sendo contado sem grandes dificuldades.
Além disso, para que as crianças se situem sobre os acontecimentos de cada história, procure citar lugares onde estão acontecendo as situações, ampliando assim o repertório de conhecimento da crianças em aspectos geográficos.
É interessante também que o contador se utilize de diversos recusros áudio visuais, tais como: cartazes, transparência, filmes, objetos, painéis, fantoches, e músicas, conforme serão abordados no Módulo II, para quem tiver interesse.
Essas estratégias são necessárias para aproximar ao máximo a crianças da história contada, como se aquilo que ela está ouvindo fosse realidade, causando encantamento e fascinação nas crianças que estão ouvindo a história.
Além disso, esses recursos integram as crianças nas histórias, motivando-as a se interessar cada vez mais por histórias, e considerando que as histórias influenciam e favorecem no ensino das crianças, é fundamental que essas encantam-se cada vez mais com essa prática.
O contador também deve narrar a história em ordem direta (eu), dramatizar, sequenciar, recordar e atualizar a história sempre que possível, procurando saber o contexto daquele grupo que irá trabalhar, para que selecione os tipos de histórias, quais abordagens ideais, adequando-as sempre ao público-alvo.
Abramovich (1994) chama atenção para o fato de que ao ouvir uma história a criança dá seu primeiro passo rumo a sua formação psicológica, por isso necessita ouvir muitas histórias para despertar seu imaginário, bem como para
buscar respostas a tantas perguntas descobrindo o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos. Sua identificação com os tantos personagens, com a maneira como estes resolvem seus conflitos e assim esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a solução delas.
Nesta perspectiva Abramovich ressalta que:
É ouvindo histórias que as crianças sentem emoções importantes como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve, assim, sentem e enxergam com os olhos do imaginário. (ABRAMOVICH, 1994, p.17)
As histórias nos permitem conhecer e criar mundos fantásticos, repletos de seres mais extraordinários e das sensações mais diversas, sem elas, sentimentos, encantos, belezas, e ensinamentos se perderiam no tempo.
Várias são as formas de reconduzir o barco da história na direção mais eficaz do sucesso da aventura humana. Daí a grande importância do contador e seu ato de contar histórias.

Referência:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil – Gostosuras e Bobices. 4.ed.São Paulo: Scipione, 1994.

Plano de aula:


Objetivos: Esta aula tem como objetivo atentar o contador de histórias de estratégias que deve possuir para contar histórias de modo que resulte no envolvimento e fascinação das crianças.

Materiais utilizados: multimídia: slides com explicações das características e aperfeiçoamentos que deve ter a pessoa que pretende ser um contador de histórias e vídeos com diferentes contadores de histórias, para que as pessoas que estejam fazendo o curso percebam a real importância de fazer adequações de acordo com cada grupo em que trabalhará.

Tarefa:

  • Fórum – A proposta de atividade para esse Módulo consiste na postagem de fóruns sobre o que aprendeu sobre contação de histórias, indicando os aspectos positivos e negativos do curso, de modo que todos os envolvidos interajam.

MÓDULO III - Recursos para uma boa contação de histórias

Nessa etapa do nosso curso iremos abordar sobre os diversos recursos para uma boa contação de história, visto que procuramos trabalhar a sensibilização dos sentidos a pratica de se contar histórias, introduzindo a importância pedagógica de se contar histórias e propiciar o contato com diversas formas de contar, recontar e criar histórias.

Nesse sentido é fundamental que o contador de histórias seja prático e criativo para que visualize em diferentes materiais a oportunidade de se contar uma história. O contador não deve perder as oportunidades e as coisas que estão a sua volta. De acordo com o contador de histórias Laerte Vargas, um contador de histórias aproveita qualquer gancho para falar sobre a arte de contar histórias.

A partir desse pressuposto está claro que o contador de histórias deve ter um repertório amplo, de maneiras diferentes para contar histórias, utilizando os mais variados autores atuais como também os criadores dos contos de fadas, dos contos maravilhosos e fabulas dos séculos passados, tais como os Irmãos Grimm, Esopo, Charles Perrault , cabendo ao educador adequar suas aulas de acordo com a faixa etária, interesse e envolvimento de cada grupo.

Dentre muitas formas de se contar história, pode-se destacar:


· História com fantoches: é utilizado um ou mais bonecos animado por uma pessoa, o fantoche é manipulado internamente, possui uma face com grande expressividade, sendo os braços e mãos movimentados pelos dedos.


  • História cantada: é utilizado como recurso para esse tipo de história a música, na história toda ou em alguns trechos da história.
  • História desenhada: pode ser trabalhada no chão, onde os alunos só perceberão o desenho após o término da atividade. O contador narrando à história e a desenhando no decorrer da mesma, quando finalizar o desenho deve finalizar também a história de acordo com a gravura que surgiu.

· História com interferência: onde os personagens são os próprios ouvintes.


· História com seqüência: é um tipo de história que exige a memorização dos ouvintes, pois cada trecho da história remete a algo que já aconteceu.



· História com papel: o contador contara a história utilizando o papel para materializar os pontos fortes da história. Pode-se utilizar o papel também o moldando como uma dobradura, para que assim se transforme em algo após a finalização da história.

Esses são somente alguns tipos de histórias, porém segundo o autor e pesquisador Alberti (2007) cabe ao contador se inspirar e transformar os objetos em reis, rainhas, príncipes, princesas. Um simples pano pode se tornar um castelo.

Os recursos são fundamentais para proporcionar o lúdico, o ideal é que ao se contar uma história sempre se tenha em mãos algo que a simbolize.

Referencias Bibliográficas:

- Alberti, Verena. Ouvir contar: textos em história oral. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

- Vargas, Laerte, 2009. Artigo disponível em: http://picpedagogia.blogspot.com/2009/04/entrevista-com-o-contador-laerte-vargas.html

TAREFAS:

  • Em seguida os participantes do curso deverão através de um chat criar uma história (em grupos) envolvendo uma das diversas maneiras (técnicas) abordadas nesse módulo.